Universidade Aberta do Brasil
Universidade Federal do Ceará
Instituto UFC Virtual
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CURSO: LICENCIATURA EM MATEMÁTICA
DISCIPLINA: PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO E DA
APRENDIZAGEM NA ADOLESCENCIA
PROFESSOR: ARNEIDE ANDRADE AVENDANO
ALUNA: FÁBIA GOMES DOS SANTOS TAVARES
AULA 01 Atividade 01: Adolescência: Significados e Evolução dos Conceitos.
Porteiras – CE
01 de Junho de 2010
Porteiras – CE
01 de Junho de 2010
1. O que significa adolescência na realidade mundial, fazendo um comparativo com as realidades;
2. Diante do quadro evolução da adolescência, qual a sua projeção sobre o futuro de nossas crianças nos próximos anos ao alcançarem essa fase?Cite possíveis conseqüências.
Há muitas tentativas de se definir adolescência, embora nem todas as sociedades possuam este conceito. Cada cultura possui um conceito de adolescência, baseando-se sempre nas diferentes idades para definir este período. No Brasil o Estatuto da Criança e do Adolescente define esta fase como característica dos 13 aos 18 anos de idade fase de crescimento e evolução para atingir a maioridade. É nesta fase que ele tem mais necessidade de pôr em prática a sua criatividade, para isso, precisa ser espontâneo tomando conhecimento de si mesmo, de seus potenciais, dos seus próprios sentimentos, das suas dificuldades, enfim, objetivar a si mesmo. É também nesta fase que ele tem mais necessidade de se relacionar com outras pessoas. Geralmente o adolescente sofre para conseguir, mas tem muitas alegrias e satisfações. Por exemplo, quando se realiza uma viagem se a presença dos pais, um relacionamento afetivo, um enfrentamento de um conflito no seu particular mundo escolar ou social etc. Vive em constante busca de sua identidade, de sua independência e da sua importância afetiva.
Na adolescência a puberdade tem um aspecto biológico e universal, caracterizada que é pelas modificações visíveis, como por exemplo, o crescimento de pêlos pubianos, auxiliares ou torácicos, o aumento da massa corporal, desenvolvimento das mamas, evolução do pênis, menstruação, etc. Estas mudanças físicas costumam caracterizar a puberdade, que neste caso seria um ato biológico ou da natureza.
A cada nova etapa, a cada novo momento do processo evolutivo, surgem novas exigências tanto por parte do ser em desenvolvimento como por parte do meio em que vive. Tais exigências e necessidades, que assumem características distintas em cada estágio, decorrem da modificação substancial de perspectiva que se referem a momentos cruciais e decisivos que podem acarretar maior fragilidade e vulnerabilidade.
Cada estágio (fase) traz consigo uma nova crise a ser superada pelo ego em desenvolvimento. E a solução implica sempre em duas possíveis conseqüências: Um desfecho positivo ou uma saída negativa. Para tanto, requer a mobilização de todos os recursos internos por parte do indivíduo, bem como por parte do meio representado pelas pessoas que com ele interagem. Essas precisam se orientar para se adaptar ao “novo” ser, que representa um desafio a ser enfrentado.
A forma como são solucionados os conflitos ou as crises típicas de cada fase vai influir decisivamente sobre como vão ser vivenciadas as etapas posteriores. Fazendo que cada estágio se torne presente e se atualize naquele que o sucede. A personalidade vai se estruturando, se reformulando e se adaptando, tendo como fundamento as experiências vividas. Ou seja, o nosso ego dispõe de recursos para enfrentar criativamente as adversidades que a vida nos reserva em cada fase.
Quando criança, as interações que estabelecemos com o meio são da maior importância para a personalidade em desenvolvimento. Tudo o que for acontecendo nas próximas etapas terá como fundamento as aquisições anteriormente ocorridas. Portanto, ao contrário de outras espécies, as características humanas não são biologicamente herdadas, mas historicamente formadas. De geração em geração, o grau de desenvolvimento alcançado por uma sociedade vai sendo acumulado e transmitido, indo desde o primeiro ponta pé in útero até o último suspiro.
Para refletirmos sobre como será o futuro de nossas crianças, levamos em conta vários fatores importantes, claro, não querendo comparações cada contexto tem seus parâmetros e isso é peculiar de cada época. Mas surge em mim certa preocupação com as diretrizes tomadas a partir das atitudes praticadas no presente. Por exemplo: diversão. Hoje já não existe mais as brincadeiras de 10 anos atrás que eram bem dinâmicas, concisas e havia uma amizade mais cativante proporcionando com isso uma melhor interatividade entre corpo e mente. Atualmente o que vemos é lan-houses e lojas de vídeo-games que facilmente estão lotadas de crianças vislumbradas por uma virtualidade que cria um mundo paralelo àquele que realmente deveria ser vividas. Isso pode ser prejudicial; talvez como tudo na vida exista sempre os “dois lados da moeda” e é preciso analisar até onde essa duplicidade de mundo é importante para o crescimento do indivíduo como ser humano.
Partindo desse princípio, Deve existir sérias políticas públicas de educação e acompanhamento para formarmos crianças capazes der serem construtoras e ao longo do tempo responsáveis pelo seu sucesso e futuro promissor.
Há muitas tentativas de se definir adolescência, embora nem todas as sociedades possuam este conceito. Cada cultura possui um conceito de adolescência, baseando-se sempre nas diferentes idades para definir este período. No Brasil o Estatuto da Criança e do Adolescente define esta fase como característica dos 13 aos 18 anos de idade fase de crescimento e evolução para atingir a maioridade. É nesta fase que ele tem mais necessidade de pôr em prática a sua criatividade, para isso, precisa ser espontâneo tomando conhecimento de si mesmo, de seus potenciais, dos seus próprios sentimentos, das suas dificuldades, enfim, objetivar a si mesmo. É também nesta fase que ele tem mais necessidade de se relacionar com outras pessoas. Geralmente o adolescente sofre para conseguir, mas tem muitas alegrias e satisfações. Por exemplo, quando se realiza uma viagem se a presença dos pais, um relacionamento afetivo, um enfrentamento de um conflito no seu particular mundo escolar ou social etc. Vive em constante busca de sua identidade, de sua independência e da sua importância afetiva.
Na adolescência a puberdade tem um aspecto biológico e universal, caracterizada que é pelas modificações visíveis, como por exemplo, o crescimento de pêlos pubianos, auxiliares ou torácicos, o aumento da massa corporal, desenvolvimento das mamas, evolução do pênis, menstruação, etc. Estas mudanças físicas costumam caracterizar a puberdade, que neste caso seria um ato biológico ou da natureza.
A cada nova etapa, a cada novo momento do processo evolutivo, surgem novas exigências tanto por parte do ser em desenvolvimento como por parte do meio em que vive. Tais exigências e necessidades, que assumem características distintas em cada estágio, decorrem da modificação substancial de perspectiva que se referem a momentos cruciais e decisivos que podem acarretar maior fragilidade e vulnerabilidade.
Cada estágio (fase) traz consigo uma nova crise a ser superada pelo ego em desenvolvimento. E a solução implica sempre em duas possíveis conseqüências: Um desfecho positivo ou uma saída negativa. Para tanto, requer a mobilização de todos os recursos internos por parte do indivíduo, bem como por parte do meio representado pelas pessoas que com ele interagem. Essas precisam se orientar para se adaptar ao “novo” ser, que representa um desafio a ser enfrentado.
A forma como são solucionados os conflitos ou as crises típicas de cada fase vai influir decisivamente sobre como vão ser vivenciadas as etapas posteriores. Fazendo que cada estágio se torne presente e se atualize naquele que o sucede. A personalidade vai se estruturando, se reformulando e se adaptando, tendo como fundamento as experiências vividas. Ou seja, o nosso ego dispõe de recursos para enfrentar criativamente as adversidades que a vida nos reserva em cada fase.
Quando criança, as interações que estabelecemos com o meio são da maior importância para a personalidade em desenvolvimento. Tudo o que for acontecendo nas próximas etapas terá como fundamento as aquisições anteriormente ocorridas. Portanto, ao contrário de outras espécies, as características humanas não são biologicamente herdadas, mas historicamente formadas. De geração em geração, o grau de desenvolvimento alcançado por uma sociedade vai sendo acumulado e transmitido, indo desde o primeiro ponta pé in útero até o último suspiro.
Para refletirmos sobre como será o futuro de nossas crianças, levamos em conta vários fatores importantes, claro, não querendo comparações cada contexto tem seus parâmetros e isso é peculiar de cada época. Mas surge em mim certa preocupação com as diretrizes tomadas a partir das atitudes praticadas no presente. Por exemplo: diversão. Hoje já não existe mais as brincadeiras de 10 anos atrás que eram bem dinâmicas, concisas e havia uma amizade mais cativante proporcionando com isso uma melhor interatividade entre corpo e mente. Atualmente o que vemos é lan-houses e lojas de vídeo-games que facilmente estão lotadas de crianças vislumbradas por uma virtualidade que cria um mundo paralelo àquele que realmente deveria ser vividas. Isso pode ser prejudicial; talvez como tudo na vida exista sempre os “dois lados da moeda” e é preciso analisar até onde essa duplicidade de mundo é importante para o crescimento do indivíduo como ser humano.
Partindo desse princípio, Deve existir sérias políticas públicas de educação e acompanhamento para formarmos crianças capazes der serem construtoras e ao longo do tempo responsáveis pelo seu sucesso e futuro promissor.
Muito bom o texto Fábia. Sobre sua preocupação demonstrada com as preferências por certos tipos de diversões como a internet, jogos eletrônicos, pode até não ser o melhor caminho mas, para esta geração, tudo isso ja´ está presente desde os primeiros anos de vida. Cabe-nos acompanhar de perto e orientar da melhor maneira possível.
ResponderExcluirJustamente Fábia, hoje praticamente não existe mais crianças brincando, os adolescentes já passam direto para adulto. Se trancam no quarto passam o dia na internet.
ResponderExcluirRealmente Fabia as brincadeiras de nossa época não existe mais,agora é a era da tecnologia,só se pensa em internet e jogos eletronicos,como também em usar maquiagem,roupas de adultos,enfim tudo que lhe fizer bem,não importa se é hora ou não.
ResponderExcluirÉ Fabia a parte do seu texto que me chamou atenção:"A personalidade vai se estruturando, se reformulando e se adaptando, tendo como fundamento as experiências vividas". Sem duvida a cada experiência vivida o individuo adquire novo pensamento, informação e experiência e isso implica positiva ou negativamente na personalidade do adolescente e do adulto futuro.
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